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Duas rodovias de MS estão entre as 10 mais perigosas do Brasil, aponta pesquisa

Por Redação

Em 11 de junho de 2025

Acidente ocorrido na BR-262, em Campo Grande, no dia 20 de maio, quando duas pessoas morreram (Foto/Arquivo).

Duas rodovias que am por Mato Grosso do Sul figuram entre as 10 mais perigosas do País, segundo estudo baseado nos dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), sobre acidentes e mortes nas estradas, ocorridos de janeiro a dezembro de 2024.

A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. No ano ado, o DNIT registrou 12.776 sinistros, com 730 mortes, conforme levantamento feito pelo site Autoesporte.

De Mato Grosso do Sul, na 6ª colocação, está a BR-163, que atravessa o estado, entre as cidades de Mundo Novo (divisa com o Paraná) e Sonora (divisa com o Mato Grosso). Em 2024, foram registrados 2.516 sinistros e 240 óbitos na rodovia.

Ainda por em MS, em 9º lugar está a BR-262, considerada a nona maior rodovia do País. São 2.213 quilômetros de extensão e interliga os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Nasce em Vitória (ES) e termina em Corumbá (MS), perto da fronteira com a Bolívia. Segundo o DNIT, a rodovia registrou mais de 1,8 mil sinistros ao longo de 2024, resultando em 152 óbitos.

As outras rodovias que aparecem no levantamento são as BRs 101, 116, 381, 040, 153, 364, 277, e 230.

A malha rodoviária nacional apresenta problemas e possui trechos considerados perigosos. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realiza anualmente estudos sobre o setor e detalha as condições gerais encontradas, sempre com base em elementos como placas, faixas de sinalização, condições de tráfego da via, presença de acostamento, entre outros.

No levantamento realizado em novembro de 2024, houve queda nos pontos críticos, ando de 2.648 ocorrências, em 2023, para 2.446 em 2024. A CNT estima que o investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento corresponde a R$ 99,7 bilhões.

Fonte: CGN/ML

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