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Principal ponte entre MS e SP sofrerá interdições diárias por dois meses

Por Redação

Em 9 de junho de 2025

A ponte entre Bataguassu e Presidente Venceslau tem 2,5 km, mas área alagada se estende por mais 11 quilômetros do lado de MS

Inaugurada em maio de 1964, a principal ponte ligando Mato Grosso do Sul ao estado de São Paulo, a Hélio Serejo, em Bataguassu, sofrerá interrupções totais de tráfego durante dois meses a partir da próxima quinta-feira (12), conforme informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

As interdições na BR-267, sobre o Rio Paraná, conforme a previsão do DNIT, estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego será liberado durante uma hora e voltará a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã.

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná ente Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros até Presidente Venceslau. Porém, dependendo do destino no estado vizinho, o desvio compensa, já que as interdições serão por duas horas.

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal, nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros. Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera.

As obras já estão com cerca de 70% dos serviços executados, e a previsão é de que sejam concluídas em dois meses. Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de e, além da recuperação dos eios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT.

A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014. Agora, com a nova reestruturação, a expectativa é de garantir maior segurança e durabilidade à estrutura.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) am diariamente pelo BR-267 e a maior parte cruza a ponte que sofrerá interdições diárias a partir desta quinta-feira. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo.

De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos am diariamente pela ponte. Porém, nos horários de interdição, estima o órgão federal, são em torno de cem veículos.

Fonte: CE/ML

 

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